Evolução dos Modelos Atômicos
Dalton (1.808)
(métodos experimentais)
(métodos experimentais)
O químico inglês John Dalton, que viveu entre 1.766 a 1.825, afirmava que o átomo era a partícula elementar, a menor partícula que constituía a matéria. Em 1.808, Dalton apresentou seu modelo atômico: o átomo como uma minúscula esfera maciça, indivisível, impenetrável e indestrutível. Para ele, todos os átomos de um mesmo elemento químico são iguais, até mesmo as suas massas. Hoje, nota-se um equívoco pelo fato da existênciados isótopos, os quais são átomos de um mesmo elemento químico que possuem entre si massas diferentes. Seu modelo atômico também é conhecido como "modelo da bola de bilhar".
O átomo seria uma esfera (partícula) maciça e indivisível.
Thomson (1.897)
(métodos experimentais)
(métodos experimentais)
Pesquisando os raios catódicos, o físico inglês J. J. Thomson demonstrou que os mesmos podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa, as quais foram chamadas de elétrons. Utilizando campos magnéticos e elétricos, Thomson conseguiu determinar a relação entre a carga e a massa do elétron. Ele conclui que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás que fosse colocado na Ampola de Crookes (tubo de vidro rarefeito no qual se faz descargas elétricas em campos elétricos e magnéticos). Com base em suas conclusões, Thomson colocou por terra o modelo do átomo indivisível e apresentou seu modelo, conhecido também como o "modelo de pudim com passas":
Modelo de Thomsom: "pudim com passas".
Rutherford (1911)
(métodos experimentais)
O modelo atômico de Rutherford é baseado nos resultados da experiência que Rutherford e seus colaboradores realizaram: bombardeamento de uma lâmina muito fina (delgada) de ouro (Au) com partículas alfa (que eram positivas). Para ver e entender melhor a referida experiência, clique na figura abaixo:
Rutherford e seus colaboradores verificaram que, para aproximadamente cada 10.000 partículas alfa que incidiam na lâmina de ouro, apenas uma (1) era desviada ou refletida. Com isso, concluíram que o raio do átomo era 10.000 vezes maior que o raio do núcleo. Comparando, se o núcleo de um átomo tivesse o tamanho de uma azeitona, o átomo teria o tamanho do estádio do Morumbi. Surgiu então em 1.911, o modelo do átomo nucleado, conhecido como o modelo planetário do átomo: o átomo é constituído por um núcleo central positivo, muito pequeno em relação ao tamanho total do átomo porém com grande massa e ao seu redor, localizam-se os elétrons com carga negativa (compondo a "enorme" eletrosfera) e com pequena massa, que neutraliza o átomo.
Modelo atômico de Rutherford: modelo planetário do átomo.O átomo é formado por um núcleo muito pequeno em relação ao átomo, com carga positiva, no qual se concentra praticamente toda a massa do átomo. Ao redor do núcleo localizam-se os elétrons neutralizando a carga positiva.
Elemento Químico pode ser definido como um conjunto formado por átomos de mesmo número atômico (Z). Eles são representados por símbolos adotados de acordo com critérios internacionais, sendo que esses símbolos são reconhecidos em qualquer língua ou alfabeto, ou seja, o símbolo é o mesmo em qualquer país, por exemplo, a Prata é reconhecida internacionalmente pela sigla “Ag”.
Dos quase 100 elementos químicos que existem na natureza – 91 para ser mais exato -, apenas 21 fazem parte do corpo humano. Sendo que mais de 60% da massa do nosso corpo é de oxigênio.
Temos 95% da massa do nosso corpo formado por 4 elementos: oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio. Os outros elementos apresentam em quantidade bem menores, mas não são menos importantes, para o funcionamento do corpo. Um bom exemplo é o ferro que compõe apenas 0,005% do corpo humano, mas é essencial para o seu funcionamento, principalmente no sangue. O cálcio 1,38% que forma por exemplo os ossos e os dentes. O iodo 0,001% que regula o funcionamento de tiróide.
Existem também elementos do tipo “penetras”, que entram em nosso corpo mas não desenvolvem nenhuma função útil. O alumínio é um dos mais comuns. Traços deste elemento entra em nosso corpo através do uso das panelas na hora de cozinhar os alimentos. São eliminados pela urina, em poucas horas ou dias. Muitos dos elementos “penetras”, são perigosos como é o caso dos metais pesados (Chumbo, mercúrio, etc). Estes entram no corpo e não são eliminados podendo (dependendo da quantia) desencadear graves doenças.